domingo, 28 de março de 2010




"... não mais que a ti prometo minha vida. Não mais que a ti dou meus sentimentos.

Por que és tu o portador dos poderes de me acalmar a angústia,
de matar-me a sede..."

"Sem caminho e direção
para onde você pretende ir?
É difícil não saber 
o lugar ao certo que se deve seguir..."

sábado, 20 de março de 2010



Vem trazer um novo amanhã pra mim.






'Que bem te quero agora. 
Quão bem te quero aqui,
tão perto de mim.'

sexta-feira, 19 de março de 2010





"[...] É no domingo que a saudade grita.

É no domingo que o silêncio duplica
Toda a nostalgia típica do amanhecer.
E só de saber que em 24 horas as esperanças mudam,
Mas toda a minha ocupação me impede de te ver.
E todos meus planos não me deixam lembrar.
Mas quando chega domingo, eu sei:
Você não aparecerá.
Nem nos meus sonhos estará.
Nem nos meus desejos
nos meus anseios
na minha vontade de ficar.
Sei que você estará longe
Muito longe para me amar."









                               





sábado, 13 de março de 2010

"Não acredito em sorte, 
destino ou 
azar."

Hoje foi mais um dia comum como todos os outros. E quando estava no meio das minhas obrigações com estudos, tirei a roupa e fiquei só de calcinha, sentei-me ao chão, encostada na cama, peguei o livro e voltei aos estudos, vou tomar banho. Já beirava meia-noite quando peguei a toalha, saí do quarto e fui ao banheiro, que estava sujo. Tive que lavá-lo antes de tomar banho. Após despir-me por completo, deixei a porta do box aberta e mergulhei na água que caía do chuveiro. Passei o sabonete líquido de pêssego da minha irmã pelo corpo, e meu esfoliante com estrato de manga nas pernas. Foi quando voltei a deliciar-me com as pancadas de água caindo sobre mim, que olhei fora do box e vi, sim, eu vi aquela ducha a me encarar com toda a autoridade impossível para uma ducha, era ameaçadora, controladora, como se estivesse me dando ordens, muda. E como antes, só a água quebrava o silêncio absurdo da minha submissão à ducha. Voltei à mim, terminei o que estava fazendo, fui até a pia, retirei as lentes, escovei os dentes e saí do banheiro sem me enxugar.Entrei no quarto, peguei outra toalha e me sequei. Tirei os chinelos que não eram meus, pisei molhando ainda mais o chão e não consegui rir do meu medo às ordens da ducha. E eu sabia que isso queria me dizer algo, só não sabia o que.














sábado, 6 de março de 2010

Consigo fingir que é dor
o que eu não sinto.
Ponho neste o lugar de amor;
portanto minto.

E por mim tenho meus lamentos
Que, tristes, não acabam.
Mas que não sejam eternos como o tormento
de ver as dores dos que se amam

Amor, portanto, é dor.
E isto prova que na minha mentira
existe apenas a dor
de um falso amor.