sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Carta aos que não possuem voz

Eis aqui o meu aposento;
o lugar a qual guardo todas as minhas mágoas.
Trevas, purifique-me!
Bela Escuridão!
Servos da Perfeição
Irão morrer diante dos sorisos
dos poucos beneficiados pela sua ambição.
Noite clara, Escuridão!
Mórbido e frio perdão
diante daqueles que nunca falaram
e aos outros, o silêncio;
a voz calarão.
O vazio toma conta de todos
Não se ouvem ruídos
Nem a voz do coração.
Mas o silêncio fala,
E o castigo vem da Escuridão
As Trevas purificam.
E àqueles que nunca conseguiram
Não haverá outra chance
Apenas digam: Adeus.







-Diretamente do passado mais mórbido. Saudades eternas do tempo em que eu me sentia viva apesar de tudo.

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