sábado, 30 de outubro de 2010

Ceticismo
"é a doutrina que afirma que não se pode obter nenhuma certeza absoluta a respeito da verdade, o que implica numa condição intelectual de questionamento permanente e na inadmissão da existência de fenômenos metafísicos, religiosos e dogmas." wikipédia  


Foda-se. Cansei... sinceramente, eu cansei.
Cadê a porra do respeito?! Velho, eu tou pouco me importando de você trabalha 180 horas por mês pra dar o dinheiro à sua igreja; se você acredita que uma mulher de 90 anos engravidou de um cara de 120(?) - seilá; ou se você acha que pode fazer o que quiser!... o diabos do que quiser, que seu deus vai lhe salvar. foda-se. Cara, sério... não estou nem aí, nem aqui, nem em canto nenhum pra isso.
Respeite quem não acredita em qualquer coisa, ou nisso tudo que você tanto gosta - SÓ ISSO.


Que sacanagem. Odeio conversar com as pessoas quando o assunto é religião e elas simplesmente não aceitam o fato de eu não ser da mesma religião delas. É toda essa idéia de tentar converter, de falar que você não sabe de nada (que eu não sei de nada, claro), chegam a ofender!!! Permitam-me o uso do caps lock novamente: VÃO TOMAR (NO CÚ!) um refresco, seus merdas.


-Oi
-olá
-tudo bom?
-hanram, e ctg?
-tb... 
(minutos de conversa depois)
-ah... pois é. é que eu não acredito.
-você é ateu?
-ateia.
(minutos de tentativas INÚTEIS de converção depois)
-cara, vamos chegar ao fim dessa conversa, q é inutil. Eu não quero que vc deixe de acreditar no seu deus e não vou acreditar só pq vc quer que eu acredite.
(minutos de xingamentos INÚTEIS depois)
-é como eu querer que você acredite em algo que eu não consigo lhe provar. Você não é obrigado a acreditar, e eu vou respeitar isso. Então, vamos mudar de assunto?
-É diferente. Deus existe, você precisa acreditar, você precisa dele... 
(minutos de explicações INÚTEIS depois)
-é, já que você não quer mudar de assunto: Foda-se. tchau (:
trici está off.


(Eu não tive o trabalho de copiar essa conversa, caso vc tenha se identificado. É que sempre que acabo falando de religião com alguém, o diálogo é o mesmo.)




Entendeu??? O problema não está no fato de EU não acreditar, está em VOCÊ - seu inútil - não me aceitar como eu sou! Então que se foda, eu cansei de ter que respeitar os que me ofendem. Mas, infelizmente, vou continuar respeitando, pois já é da educação que eu recebi aceitar as diferenças. Pena que pra você não é assim.


Se não fossemos diferentes, talvez eu nem fosse interessante; não que eu seja.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sem título porque não quero.

É o fim. Aquele fundo de precipício que você não sabe se jogar.
E aonde o mundo vai parar dessa vez? É cada farça, cada fingimento, Meu Deus Do Céu.(inclusive o meu)
Mas convenhamos, nossas mentiras são sempre bem-vindas, só temos de tomar cuidado quando formos proferí-las... tem tanta gente esperta por aí - mais que a gente.




Abuse de classe nas suas mentiras, que eu faço por onde acreditar.


Beijos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Perda de identidade

A crise do filho do meio ou do caçula, de quem tem nome comum ou nome de gente famosa ou quaisquer outros motivos.

Desde criança você não tem nome; é o Filho-do-Fulano-de-Tal, até que você entra na escola e passa a ser o Irmão-do-Cicrano. Isso até que você faça alguma coisa, se houver repercussão, haverá um apelido. Mas isso só acontece se você não tiver uma daquelas características próprias para apelidos; seria você o Cabeça-de-Nós-Todos, [Boca-de] Arame-Farpado, Pé-Grande, BigO, Picão, Urubu, ...? Fora os clássicos que não estou lembrada. Pior quando sai da escola e chega aos  seus amigos do bairro, ou vice-versa. Espero que você goste do seu apelido, e trade de dar adeus ao seu nome ou à esperança de um dia usá-lo. Inclusive vai estranhar quando alguém lhe chamar por ele. 

"Pinga, Binga, Tinga, Finga - Igor? Quem é Igor?"

Os grandes feitos podem vir depois disso, daí você está mais velho, vai sentir saudades do tempo dos apelidos. Mas agora você é, talvez, o Patrão, o Dono-disso-ou-daquilo, o Papai, etc. Quem diria? Que nomes sem graça; era mais divertido ir jogar bola no time-sem-camisa e ouvir a molecada gritando "Passa a bola, Cabeção!". Até os tapas na cabeça depois do jogo farão falta.

E quando menos esperar, você nem é mais o Dono ou o Patrão, não passará daquele Senhorzinho-da-Fila-do-Posto, do Vovô, o Aposentado, o Sogrão e, de repente, você Era-Uma-Boa-Pessoa, Alguém-Querido, Autor-de-Bons-Feitos ou até mesmo um Ninguém ou Alguém-Qualquer, um Ser-Fácil-de-Ser-Esquecido. Vai depender mais do que você está fazendo agora.