"Todos os dias ela morre um pouco. Disso tenho certeza.
A vagareza de seus passos, o cinza dos seus olhos que fingem chorar,
tudo leva à mote, ao sofrimento.
Já não cheira à gente, apenas ao seu cigarro viciado.
Apresenta fios brancos, muitos e um sorriso amarelo de quem morre triste e feliz.
A voz não é a mesma, nem a maneira de vestir.
Não tem objetivos, nem esperança, aguarda a morte como muitos ousam.
Não vive, apesar da alma jovem. Tem medo de perder o que nunca conquistou.
E assim o vento leva seus dias, fazendo-os passar diante de seus olhos;
e todos percebem que a morte está próxima."
sexta-feira, 30 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Em ti... Para Thi
Imprudência da flor: a poesia;
Loucura foi sair sem conquistar;
O vitorioso canta Glória à sua magia:
Venceu a poderosa arte de amar!
E a verdade sabe - Com poder a Alma grita,
Recusa a decisão de se apegar;
Aquele que ela recusa lhe suplica:
Busco em ti meu verdadeiro Avatar;
Bela flor foge-lhe sem despedida
Indo embora para nunca mais voltar;
Tarda a dor para cessar-lhe a ferida;
Sem sofrer, aprendeu a chorar.
Loucura foi sair sem conquistar;
O vitorioso canta Glória à sua magia:
Venceu a poderosa arte de amar!
E a verdade sabe - Com poder a Alma grita,
Recusa a decisão de se apegar;
Aquele que ela recusa lhe suplica:
Busco em ti meu verdadeiro Avatar;
Bela flor foge-lhe sem despedida
Indo embora para nunca mais voltar;
Tarda a dor para cessar-lhe a ferida;
Sem sofrer, aprendeu a chorar.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Conhecendo vidas
"Obélia, minha colônia
Gozo um dia por te ver
A Mélia é minha vida
Sempre nasce ao morrer
O Sol que é estrela-guia
Brilha logo ao amanhecer
Abélia intermedia
a própria vida ao nascer
Se o canto que a ti faço
Morrer antes de ouvir
Suplico BelA-Mélia
Continue a sorrir,
Oh Mélia não esqueça
do adeus ao partir."
Gozo um dia por te ver
A Mélia é minha vida
Sempre nasce ao morrer
O Sol que é estrela-guia
Brilha logo ao amanhecer
Abélia intermedia
a própria vida ao nascer
Se o canto que a ti faço
Morrer antes de ouvir
Suplico BelA-Mélia
Continue a sorrir,
Oh Mélia não esqueça
do adeus ao partir."
19/04/2010
domingo, 18 de abril de 2010
Pequena Crônica Policial
Jazia no chão, sem vida,
E estava toda pintada!
Nem a morte lhe emprestara
A sua grave beleza...
Com fria curiosidade,
Vinha gente a espiar-lhe a cara,
As fundas marcas da idade,
Das canseiras, da bebida...
Triste da mulher perdida
Que um marinheiro esfaqueara!
Vieram uns homens de branco,
Foi levada ao necrotério.
E quando abriam, na mesa,
O seu corpo sem mistério,
Que linda e alegre menina
Entrou correndo no céu?!
Lá continuou como era
Antes que o mundo lhe desse
A sua maldita sina:
Sem nada saber da vida
De vícios ou de perigos
Sem nada saber de nada...
Com sua trança comprida,
Os seus sonhos de menina,
Os seus sapatos antigos.
E estava toda pintada!
Nem a morte lhe emprestara
A sua grave beleza...
Com fria curiosidade,
Vinha gente a espiar-lhe a cara,
As fundas marcas da idade,
Das canseiras, da bebida...
Triste da mulher perdida
Que um marinheiro esfaqueara!
Vieram uns homens de branco,
Foi levada ao necrotério.
E quando abriam, na mesa,
O seu corpo sem mistério,
Que linda e alegre menina
Entrou correndo no céu?!
Lá continuou como era
Antes que o mundo lhe desse
A sua maldita sina:
Sem nada saber da vida
De vícios ou de perigos
Sem nada saber de nada...
Com sua trança comprida,
Os seus sonhos de menina,
Os seus sapatos antigos.
Mario Quintana.
sábado, 17 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Sinta-se a salvo
"É quando escuto teus pensamentos que sei que é verdade que teus olhos não choram e tua boca não mente.
É quando preciso de ti que eu sei que a distância pode matar,
que a saudade é só um pretexto para pensar em ti,
que quando meus olhos respiram, é teu corpo que sopra a fragrância necessária para sacear-me,
que um dia, eu sei, nada vai mudar, mas eu vou continuar com esperança.
É quando realmente preciso de ti que sinto minha mão apertar meu coração,
É quando preciso de ti que eu sei que não posso voar,
quando escuto teus passos que eu desejo te abraçar,
É quando preciso de ti que eu não consigo me esconder,
é só quando não estou contigo que eu sei que estar longe é pedir para morrer. [...]"
É quando preciso de ti que eu sei que a distância pode matar,
que a saudade é só um pretexto para pensar em ti,
que quando meus olhos respiram, é teu corpo que sopra a fragrância necessária para sacear-me,
que um dia, eu sei, nada vai mudar, mas eu vou continuar com esperança.
É quando realmente preciso de ti que sinto minha mão apertar meu coração,
É quando preciso de ti que eu sei que não posso voar,
quando escuto teus passos que eu desejo te abraçar,
É quando preciso de ti que eu não consigo me esconder,
é só quando não estou contigo que eu sei que estar longe é pedir para morrer. [...]"
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